Henry: Polícia conclui inquérito e pede prisão preventiva de casal

Monique e Jairo estão presos temporariamente; investigação foi finalizada no dia em que o menino completaria cinco anos

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A Polícia Civil indiciou Monique Medeiros e Jairo Souza Santos Junior, mais conhecido como Dr. Jairinho, por homicídio duplamente qualificado, com tortura e sem chance de defesa, ao finalizar o inquérito sobre a morte de Henry Borel nesta segunda-feira (3). Também foi pedida a prisão preventiva (sem prazo) do casal. A conclusão do caso ocorreu no dia em que o menino completaria cinco anos.

O relatório final apontou que o padrasto, Dr. Jairinho, deve responder duas vezes pelo crime de tortura – em razão de um caso ocorrido em fevereiro e outro em março, no dia da morte.

Também hoje a Justiça aceitou a denúncia contra Dr. Jairinho em outro caso de tortura contra a filha de uma ex-namorada. E, na Câmara do Rio, foi aprovado o prosseguimento do processo de cassação do vereador.

Monique Medeiros tinha a expectativa de ser ouvida novamente pela polícia, após divulgar novas cartas em que detalhava a relação com Dr. Jairinho. A mãe do menino mudou a versão apresentada na delegacia após a morte do filho, em 8 de março, desde que trocou de advogado.

Monique e Jairo foram presos temporariamente em 8 de abril por atrapalhar as investigações do caso.

De acordo com os investigadores, a mãe tinha conhecimento das agressões do padrasto contra o menino. A informação foi revelada após a polícia ter acesso a mensagens trocadas por celular entre Monique e a babá do filho.

A apuração da 16ª DP (Barra da Tijuca) ainda apontou que Henry chegou morto ao hospital particular na Barra da Tijuca, na madrugada do dia 8 de março, em que foi levado pelo casal.

O laudo da perícia indicou que o corpo de Henry tinha 23 lesões. A causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática.

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Fonte r7
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