Covid-19: Fiocruz recebe novo lote de insumos para produção de vacinas

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Na manhã deste domingo (28), a unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Rio de Janeiro recebeu duas novas remessas de insumo farmacêutico ativo (IFA) para a produção de vacinas contra Covid-19. A expectativa é de que os lotes possibilitem a fabricação de 12 milhões de doses do imunizante Oxford/AstraZeneca.

Importado da China, o produto chegou ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão) por volta das 6h22 deste domingo. O lote era esperado para chegar no último sábado (27), mas atrasos na conexão do voo provocaram uma alteração na data da entrega.

A chegada do lote deve acelerar a fabricação de doses da vacina contra a Covid-19, que serão produzidas pela própria Fiocruz. Na última quinta-feira (25), a entidade recebeu uma remessa suficiente para a produção de seis milhões de doses. Durante a próxima semana, está prevista a chegada de novos insumos que possibilitarão a produção de mais cinco milhões de imunizantes.

Com isso, a Fiocruz pretende entregar cerca de 23 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca para o Ministério da Saúde entre abril e maio deste ano. Até o momento, a instituição já produziu 1,8 milhão de doses de imunizantes produzidos no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). Outras 2,1 milhões de doses devem ser entregues nesta próxima semana.

Insumos serão utilizados para a fabricação de vacinas contra Covid-19 pela Fiocruz. Foto: Joa Souza/Shutterstock

Lockdown é necessário

Apesar de a chegada de novos lotes significar uma boa notícia rumo à imunização de brasileiros contra a Covid-19, outras medidas de combate ao vírus precisam ser adotadas para frear a disseminação do novo coronavírus no país.

Nesta semana, o coordenador do observatório Covid-19 da Fiocruz, Carlos Machado, afirmou que se nenhuma medida for adotada pelo Governo Federal, a tendência é de que o cenário pandêmico no Brasil fique ainda pior.

“Achamos que era impensável chegar a dois mil óbitos por dia, achamos que era impensável chegar a três mil óbitos. Se nada for feito, nada nos impedirá de chegar a quatro ou cinco mil óbitos por dia. Ainda mais com as novas variantes que aceleram o processo de transmissão e infecção”, alertou o pesquisador.

Até o último sábado (27), o Brasil registrou 310.550 mortes e 12.490.362 de casos confirmados de Covid-19. Ao longo da última semana, inclusive, o país observou por três vezes a média de mortos acima dos 3 mil, quando contabilizados o número de óbitos em 24h.

Fonte: Agência Brasil

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Fonte olhardigital
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