Com pandemia em alta na capital, comércio estima prejuízo de R$ 3,5 mi e diz não querer mais pagar preço “que não lhe cabe”

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A CDL encaminhou nota à imprensa na qual se manifesta sobre os impactos do fechamento do comércio.

A instituição disse que não adiantou fechar porque os índices não diminuíram.

“Com o avanço de novos casos de COVID-19 em todo o país, a situação da saúde pública se encontra em dificuldades. Infelizmente, milhares de pessoas vêm sendo acometidas pela doença que colocou o mundo em situação de crise há mais de 1 ano. A CDL Palmas entende que a situação é difícil e se solidariza com a perda de milhares de pessoas”, diz.

O órgão afirma ainda: “Em Palmas, o Poder Público decretou o fechamento do comércio de 06 a 16 de março de 2021, com a prerrogativa de diminuição da circulação do vírus nas lojas e estabelecimentos comerciais. No entanto, o comércio vem pagando o preço por esse fechamento e os números não diminuem, pelo contrário, se mostram em alta”, afirma.

O órgão acrescenta que: “Com o comércio fechado, a média de casos confirmados por dia subiu de 240 para 294 – com atenção especial para os últimos 4 dias onde a média subiu para 389 casos diários. Deste modo, a CDL Palmas, que representa a classe lojista da Capital, levanta o questionamento: adianta fechar o comércio neste momento? “, diz.

A CDL argumenta ainda: “Em hipótese alguma a classe empresarial de Palmas se mostra negacionista, sabemos que a pandemia é real, mas a situação pede medidas reais. O fechamento do comércio não diminuiu os casos. Neste momento, a população que precisa trabalhar, necessita de melhora na estrutura de saúde. O comércio, inclusive, gera os impostos que serão aplicados nas áreas públicas. Hoje, a população de Palmas sofre com índices de vulnerabilidade e desemprego e pede menos fala e mais ações concretas por parte do Poder Público”, diz.

Na nota a CDL diz ainda: “Um ano após o início da pandemia, o número de leitos nos hospitais – que também precisam atender a população com outras necessidades além da COVID – continua baixo. Os colaboradores do comércio que precisam da rede, declaram falta de medicamento. O comércio fecha, paga o preço, precisa demitir, e a gestão pública não oferece o atendimento necessário. O comércio de Palmas não tem mais condições de pagar um preço que não lhe cabe. A medida de suspensão das atividades comerciais do comércio palmense, além de não diminuir os números de contaminação, faz com que milhões de reais deixem de circular na economia, resultando no desemprego e fechamento definitivo de empresas. Somente nestes 9 dias de suspensão das atividades, estima-se, com base nos números do SPC Brasil monitorados pela CDL Palmas, que o comércio vendeu 9,3% a menos que o esperado, resultando num prejuízo de mais de R$3,5 milhões”, argumenta.

Carta

“Com o intuito de auxiliar no processo de tomada de decisões, que não prejudiquem o comércio e a saúde pública, a CDL Palmas enviou à Prefeitura de Palmas um ofício com sugestões e propostas para o comércio neste momento. Aguardamos agora o retorno do Poder Público”, afirma

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