A representante de prefeitos, Pazuello fala em distanciamento, mas não cita lockdown
BRASÍLIA (Reuters) – O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, defendeu, na tarde desta quarta-feira em reunião com representantes dos prefeitos, que eles adotem medidas como distanciamento social e uso de máscaras para enfrentar o atual momento da pandemia, mas não falou sobre a adoção de um fechamento completo (lockdown), segundo relato feito à Reuters pelo presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Glademir Aroldi.
De acordo com o presidente da entidade, no encontro realizado no Ministério da Saúde, Pazuello foi questionado sobre a difícil situação dos municípios. O Brasil passa pelo pior momento da pandemia –na véspera o país bateu o recorde de mortes por Covid-19 em um único dia, com 1.641 óbitos.
Pazuello defendeu a adoção dos cuidados para evitar a contaminação por Covid, mas “não se manifestou” em relação à adoção de um eventual lockdown, segundo Aroldi.
O presidente da CNM afirmou que os prefeitos presentes ao encontro defenderam a necessidade de se agilizar a vacinação. Segundo ele, Pazuello disse que a expectativa é que isso vá ocorrer, com a distribuição de 1,5 milhão a 2 milhões de doses de imunizantes por semana.