Vice-presidência do Senado pode cair nas mãos do tocantinense Eduardo Gomes (MDB)
O partido do Gomes não apoiará mais a senadora Simone Tebet.
O MDB decidiu abandonar a candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) à presidência do Senado e vai indicar o primeiro vice-presidente no bloco do candidato Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro.
O favorito para a vice-presidência é o tocantinense Eduardo Gomes, líder do Governo no Congresso. Ele tem o apoio dos caciques do MDB, que não abrem mão da indicação para o cargo. Atualmente, Gomes é o 2º Secretário da Mesa Diretora do Senado.
Conforme o site Congresso em Foco, inicialmente, o MDB apoiava a candidata Simone Tebet (MDB-MS), mas desistiu após ela não conseguir atrair tantas promessas de voto quanto Rodrigo Pacheco. Simone vai manter a candidatura, mas de forma avulsa, ou seja, sem o apoio formal do partido.
Já Rodrigo Pacheco é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro e tem em sua aliança nove partidos, incluindo os de oposição ao governo, PT e PDT. Boa parte das alianças foi herdada de Davi Alcolumbre.
GOMES NO CONGRESSO
Eduardo Gomes tem uma atuação discreta, de bastidores. Também não é afeito ao microfone.
Natural de Estância, interior de Sergipe, empresário, iniciou a carreira política em 1997 como vereador na capital tocantinense, cargo que ocupou por dois mandatos. Em 2002, foi eleito para o primeiro dos seus três mandatos na Câmara dos Deputados. Gomes é um afilhado político de Siqueira Campos, ex-governador de Tocantins e seu atual suplente no Senado. Em 2018, foi eleito senador da República com 248 mil votos, 19,5% dos votos válidos no Tocantins.