Suspeitos de agredir família e executar morador com tiros na cabeça em Palmas são presos
Dois suspeitos, ambos com 22 anos, de um crime de latrocínio ocorrido em janeiro de 2020 em Palmas foram presos em Paraíso do Tocantins e em Rio Sono no fim da tarde desta sexta-feira (22).
As prisões foram efetuadas por policiais civis da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DHPP) da capital. A vítima foi Sérgio Barbosa de Castro.
Conforme o delegado-chefe da 1ª DHPP, Guido Camilo, as investigações foram iniciadas imediatamente após o crime, sendo possível identificar os dois homens presos nesta sexta-feira como suspeitos de terem cometido o latrocínio.
“Dessa forma, representamos junto ao Poder Judiciário pela prisão temporária de cada um dos um dos indivíduos e, após o deferimento dos mandados, intensificamos as buscas”, informou.
Confissão
Levados à presença da autoridade policial, os dois homens confessaram, em depoimento, a autoria do crime.
Desse modo, logo após a realização dos procedimentos legais cabíveis, eles foram recolhidos na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), onde permanecerão à disposição da justiça.
O crime
Na noite do crime, em 20 de janeiro de 2020, por volta das 21 horas, dois criminosos invadiram a residência da vítima, localizada no Vale da Cachoeira, zona rural de Palmas.
Armados e utilizando de grande violência e graves ameaças, os autores subjugaram Sérgio, bem como sua esposa e os três filhos do casal. Em seguida, os dois homens agrediram e trancaram a família em um dos cômodos da residência. Após subtrair certa quantia em dinheiro, além de aparelhos celulares, os investigados assassinaram covardemente Sérgio com dois tiros na cabeça e, em seguida, fugiram.
O delegado Guido Camilo destacou o empenho dos investigadores da 1º DHPP e demais órgãos envolvidos na perseguição que resultou na prisão dos dois investigados e ressaltou que as prisões realizadas trazem mais segurança para a população e certo alívio para os familiares da vítima, que era pessoa muito conhecida e querida.
“A Polícia Civil do Tocantins, mais uma vez, não mediu esforços para que o caso fosse resolvido e os autores identificados e presos para que a justiça possa seguir seu curso normalmente. É importante ressaltar que trata-se de indivíduos de alta periculosidade e, que nesse crime específico, não contentes em apenas roubar e agredir violentamente a família, também executaram a vítima de forma covarde e sem chance de defesa”, finalizou o delegado.