Steiner: “Fittipaldi mostrou que pode fazer um bom trabalho”
O chefe da Haas, Guenther Steiner, disse que o piloto reserva, Pietro Fittipaldi, mostrou que pode fazer um “bom trabalho” com a equipe.
Fittipaldi fez sua estreia na Fórmula 1 com a Haas como substituto do lesionado Romain Grosjean nos GPs de Sakhir e Abu Dhabi.
Embora não tenha conseguido levar a melhor sobre o muito mais experiente companheiro de equipe Kevin Magnussen, Fittipaldi conseguiu se estabelecer bem na Haas, equipe para a qual trabalha como piloto reserva desde 2019, e mostrou bom ritmo geral considerando a falta de experiência, mesmo que tenha terminado em último em ambas as corridas.
Steiner ficou satisfeito com o que viu de Fittipaldi, dizendo que o neto do bicampeão mundial de F1, Emerson Fittipaldi, provou que pode fazer um bom trabalho na categoria.
“Ele fez um bom trabalho. Quer dizer, ele se manteve longe de problemas”, disse Steiner, citado pelo Autosport.
“O ritmo dele na corrida estava cada vez melhor, acho que ele só precisava de mais prática. Ele não pilotou um carro de corrida por oito ou nove meses, então é difícil.”
Um pit stop mal sucedido no GP de Abu Dhabi certamente não ajudou a noite de Fittipaldi.
“Ele precisava parar no box, e nós tivemos que fazer alguns trabalhos de manutenção no motor durante o pitstop, o que demorou muito, caso contrário, talvez nem teríamos vindo para trocar os pneus”, disse Steiner.
“Quando o mandamos nos últimos pneus novos no final, ele estava muito bem, você sabe. E também no segundo conjunto de pneus.”
“Então eu acho que ele mostrou que pode fazer isso, ele pode fazer um bom trabalho.”
Fittipaldi disse que espera competir na Indy novamente em 2021, mas permanecerá envolvido com a Fórmula 1, com a esperança de garantir uma vaga de piloto titular em 2022, e gostaria que fosse na Haas.
“Eu gostaria de manter um pé na F1”, disse ele ao Motorsport.com. “Eu acho que é muito importante, você nunca sabe o que pode acontecer no futuro. Meu sonho é voltar como titular.”
“A equipe (Haas) já tem os dois pilotos para o ano que vem, mas manter um pé na F1 seria muito importante, principalmente com a Haas, equipe com a qual já fiz duas corridas.”
“Estou com eles há dois anos e meio, conheço todos lá, tenho um relacionamento muito bom com todos os engenheiros, os mecânicos. Já disse isso a Gunther.”
“A porta estará aberta dependendo do que eu correr no próximo ano, e eu preciso correr, eu sou um piloto de coração, ficar parado por nove meses por causa da pandemia foi muito difícil para mim.”
“Já participei de todas as corridas de F1 como reserva, mas é difícil não correr por tanto tempo, o que adoro fazer é correr, não apenas testar ou fazer simulações.”
“Estou procurando muitas opções. O cenário ideal seria correr na Indy e também fazer parte de uma equipe de F1”, completou.