Rússia é excluída da Olimpíada e da Copa do Mundo por causa de doping

Decisão foi anunciada nesta quinta-feira (17) pelo Tribunal Arbitral do Esporte e tem validade de dois anos

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A Rússia foi excluída, nesta quinta-feira (17), dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020, a serem realizados em 2021, dos jogos de inverno e de quaisquer campeonatos mundiais organizados ou sancionados por um signatário da WADA (Agência Mundial Antidoping), o que em tese a coloca também fora da próxima Copa do Mundo em 2022.

Isto porque, recentemente, a Fifa anunciou um novo Regulamento Antidoping alinhado com o da WADA, cuja legislação passará a vigorar em janeiro de 2021. A alegação para o banimento da Rússia, válido por dois anos, foi, segundo o TAS (Tribunal Arbitral do Esporte), o de falhar na entrega dos dados para o Sistema de Informação de Laboratório, o que configura irregularidades na análise de dopagem dos atletas. O TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) anunciou a decisão em documento.

“Este painel impôs consequências para refletir a natureza e gravidade do não cumprimento (do código antidoping) e garantir que a integridade do esporte contra o flagelo do doping seja mantida”, informou a entidade.

Conforme informou o TAS, a decisão foi tomada por um consenso formado por 50 entidades, entre elas o COI (Comitê Olímpico Internacional), o IPC (Comitê Paraolímpico Internacional) e o IIHF (Federação Internacional de Hóquei no Gelo Internacional).

Pelo comunicado, os atletas que provarem não ter ingerido algum tipo de doping poderão participar sob uma bandeira neutra, sem nenhum vínculo com a Rússia.

“A condição de não estarem sujeitos a uma suspensão imposta por uma autoridade competente, de que o uniforme usado não contenha a bandeira da Federação Russa, tenha as palavras ‘atleta neutro’ e que o hino nacional russo não seja tocado ou cantado em nenhum local oficial do evento”.

O anúncio ratificou em parte decisão de 2019, na qual o país estava proibido de participar por quatro anos de todos os principais eventos esportivos. O período agora diminuiu para dois anos. Na punição anterior, o ex-primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, rebateu as acusações a afirmou que a proibição fazia parte de uma “histeria crônica anti-Rússia”.

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Fonte r7
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