Em Araguaína, cinco detentos do presídio Barra da Grota realizam tentativa de fuga
Conforme informações, o plano de contenção conseguiu evitar a tentativa de fuga, que ocorreu por volta das 01h30 deste domingo, 25
Neste domingo, 25, a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) informou que cinco detentos do pavilhão C da unidade penal Barra da Grota, em Araguaína, realizaram tentativa de fuga por volta das 01h30 da manhã. Em nota encaminhada à imprensa, a secretaria explica que o sistema de monitoramento percebeu a situação e informou o plantão, que acionou o plano de contenção e evitou a fuga. Os presos foram encaminhados à delegacia de polícia do município para protocolos legais e vão responder por processo administrativo disciplinar.
A nota informa ainda que a tentativa “de seu com uso de facas artesanais na parede da cela, mas a mesma passará por reparos, após isolamento”.
A Associação dos Profissionais do Sistema Penitenciário do Tocantins também demandou uma nota ao portal que explica o ocorrido e aborda também a respeito de sobrecarga de trabalho na unidade prisional. Conforme o documento, “mesmo tendo somente 12 agentes no plantão, para cuidar da segurança, escolta, vigilância e custódia de um população carcerária de 503 presos, conseguiu-se evitar a fuga. Os mesmos se encontravam no telhado do pavilhão C, local que ficam os presos da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC)”.
Nota à imprensa – Seciju
A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio da Superintendência dos Sistemas Penitenciário e Prisional, informa que, por volta das 1h30 da manhã deste sábado, 25, cinco presos do Pavilhão C da Unidade Penal de Barra da Grota tentaram empreender uma fuga, no entanto, o Sistema de Monitoramento percebeu a situação e, imediatamente, o Plantão foi informado, acionando o Plano de Contenção evitando a fuga.
A Secretaria destaca que a tentativa se deu com o uso de facas artesanais (conforme foto em anexo) na parede da cela, mas a mesma passará por reparos, após isolamento, e os presos envolvidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia para protocolos legais e vão responder Processo Administrativo Disciplinar pelo caso.
Nota à imprensa – Associação dos Profissionais do Sistema Penitenciário do Tocantins
Na data de 25/10/2020, por volta das 01h30min houve uma tentaviva de fulga, onde 5 presos tentaram fugir por meio de um buraco feito na parede de uma das celas do pavilhao C, mesmo tendo somente 12 agentes no plantão, para cuidar da segurança, escolta, vigilância e custódia de um população carcerária de 503 presos, conseguiu-se evitar a fuga desta Unidade Penal. Os mesmos se encontravam no telhado do pavilhão C, local que ficam os presos da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
É importante ressaltar que a quase quatro anos os Agentes de Execução Penal laboram por vezes desrespeitando os princípios que versam a Lei de Execução Penal (LEP), no intuito de atender TODAS as demandas do Poder Judiciário e da própria Secretaria de Cidadania e Justiça, além de atendimento médico, odontológico, psiquiátrico, psicológico, de assistência social, recreativo, entre outros para os presos desta unidade, sem receber direitos trabalhistas, como adicional noturno, periculosidade, horas extras, inclusive, alguns já ganhos na esfera judicial.
Outro ponto importante é que são pressionados e aliciados pela SECIJU a contar com mão de obra precária, de servidores contratados com função administrativa no cargo de Auxiliar ll, sem nenhuma formação profissional para a area e que na verdade trabalham em desvio de função exercendo atividade fim do Agente de Execução Penal, o que é totalmente vedado pela lei, enquanto há 162 agentes concursados e devidamente qualificados, aguardando apenas a nomeação do governo. Por fim, ressalta-se que, apesar de toda falta de suporte material, como armamentos, munições, coletes balísticos e de efetivo de mão de obra qualificada e que se enquadra nos princípios legais, os agentes desta unidade dedicam-se a cumprir rigorosamente a LEP e regulamentos vigentes, onde NÃO HÁ NENHUM INDICATIVO DE GREVE, e sim procedimentos, as vezes, feitos de forma parcial devido a não assistência e total descaso.