Junta militar no Mali pede o fim do “vandalismo” e retorno à normalidade
A Junta Militar que assumiu o poder no Mali pediu nesta quarta-feira(19) que a população retome “suas atividades” e cesse o “vandalismo”, no dia seguinte ao golpe de Estado que depôs o presidente Ibrahim Boubacar Keita e o seu governo.
O Comitê Nacional de Salvação do Povo (CNSP) “insiste” no fato de que o golpe causou “zero mortes”, disse à imprensa o porta-voz da Junta, o major-coronel Ismael Wagué, “contrariando algumas alegações de quatro mortos e 10 feridos”.
Os funcionários públicos também estão “convidados” a retornar aos seus postos de trabalho, acrescentou.
“O comitê tomará todas as medidas necessárias para impor uma disciplina militar rígida se alguém uniformizado for pego extorquindo civis”, advertiu o porta-voz.
Durante os protestos após o golpe militar, os manifestantes atearam fogo nos escritórios de um advogado que representava o ex-ministro da Justiça, Kassim Tapo.