Mais da metade dos domicílios do Tocantins receberam algum auxílio na pandemia em junho, aponta IBGE

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O  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 23, mais uma Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) sobre os impactos da Covid-19. Os números desta semana mostram que 53,8% do total de domicílios tocantinenses receberam em junho algum tipo de benefício instituído para o enfrentamento da pandemia, seja o auxílio emergencial ou o de preservação do emprego e renda. Em maio foram 50,2%. Aliado a isto, o PNAD voltou a registrar aumento na desocupação, com cerca de 10 mil pessoas [15,3%] perdendo postos de trabalho.

Mercado de trabalho

Em relação ao mercado de trabalho, dos 605 mil tocantinenses de 14 anos ou mais que estavam ocupados em junho, cerca de 90 mil estavam afastados do trabalho e, entre estes, 34 mil deixaram de receber remuneração, o equivalente a 38,2% dos trabalhadores afastados. Em maio, este percentual chegou a 44%, o equivalente a 50 mil pessoas ficaram sem renda.

Afastamento por conta da pandemia cai

Frente a maio, o número de pessoas afastadas de sua ocupação diminuiu, passando de 114 mil para 90 mil e o percentual de trabalhadores tocantinenses afastados devido à pandemia caiu de 15,9% para 12,2%. Por outro lado, ficou estável a proporção de pessoas que realizavam seus trabalhos de forma remota (6,3% em maio contra 6,6% em junho).

Desocupação

No Tocantins, a taxa de desocupação foi de 11% em junho, um aumento de 1,3 ponto percentual em relação a maio (9,7%). O crescimento da taxa foi observado na média nacional (de 10,7% para 12,4%) e em todas as grandes regiões, passando de 11,2% para 13,2% no Nordeste, de 10,9% para 12,9% no Sudeste, de 11,4% para 12,4% no Centro-Oeste, de 11,0% para 12,3% no Norte e de 8,9% para 10,0% no Sul. (Com informações do Ascom/IBGE)

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Fonte clebertoledo
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