Sem dinheiro, Banco Central pede R$437 milhões ao CMN para imprimir novas cédulas
Fonte
criptonizando
Sem dinheiro, o Banco Central do Brasil enviou um ofício ao Ministério da Economia pedindo R$437,9 milhões para o Conselho Monetário Nacional (CMN) para a produção de novas cédulas.
A falta de notas tem como um dos principais motivos o auxílio emergencial implantado em resposta à pandemia do novo coronavírus, que ocasionou uma procura recorde das cédulas desde o início do plano Real, segundo o BC em ofício.
Conforme reportou o G1, a informação foi passada pelo secretário de Orçamento Federal do Ministério da Economia, George Sales, em coletiva de imprensa, que revelou:
“Falam que verifica-se, desde abril, um crescimento acima de qualquer padrão desde os 26 anos de Real, ultrapassando R$335 bilhões ao final de julho, cerca de R$90 bilhões acima da previsão para o período”, declarou.
O gasto milionário foi aprovado pelo CMN e incluído no orçamento de 2020, segundo informação do governo nesta quarta-feira (22).
Diante da avaliação do Banco Central de que não haveria dinheiro físico suficiente para fazer frente à demanda, o governo informou que a decisão foi tomara em função de “necessidade maior de numerário em função principalmente do Programa de Auxílio Emergencial e outros programas assistenciais de transferência de renda”.
Conforme explicou o secretário de Orçamento, boa parte dos beneficiários do auxílio emergencial, principalmente os de menor renda, decidiram sacar o valor.
Agora, a previsão, segundo Sales, é de que a Casa da Moeda imprima R$100 bilhões adicionais em dinheiro de papel.
Conforme noticiou o Criptonizando neste sábado (25), a proposta de Reforma Tributária do ministro da Economia, Paulo Guedes, resulta na maior tributação de consumo do mundo.
Isso porque, o novo imposto, com alíquota de 12%, chamado de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), uniria o PIS e Cofins em um único imposto sobre o valor agregado (IVA).
No fim, somado aos tributos estaduais e municipais, o IVA chegaria a 35%, segundo Kleber Cabral, presidente do Sindifisco Nacional, sindicato dos autores da receita