Em jogo polêmico, Santos sai na frente, mas cede virada ao Novorizontino

Com atuação fulminante, Marinho marca dois gols. Porém, Peixe sofre baque após expulsão de Uribe e pênalti controverso e vê Tigre vencer por 3 a 2 neste domingo

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O domingo que prometia terminar com uma vitória redentora e em grande estilo culminou em uma partida de muita controvérsia na Arena Corinthians. Em jogo válido pela última rodada da fase de grupos do Paulistão, Marinho abriu dois gols de vantagem para o Santos e atuou de maneira avassaladora como titular. Entretanto, o Novorizontino obteve a virada para 3 a 2, com gols de Cléo Silva, Guilherme Queiroz e Batista, em jogo marcado por pênalti polêmico e expulsão de Uribe.

O revés não causa danos à situação do Peixe, que encerra sua participação no Grupo A com 16 pontos e mede forças com a Ponte Preta nesta quarta-feira. O Tigre, por sua vez, se despede com 19 pontos no Grupo B e volta suas atenções para o Troféu do Interior.

COM O PÉ CALIBRADO

Lançado pela primeira vez como titular desde que se recuperou de lesão, Marinho não demorou a mostrar sua fome de jogo. Após receber passe de Pará, o atacante arriscou da intermediária uma finalização rasteira. A bola, fulminante, não deu chances para Oliveira: 1 a 0, aos 11 minutos.

OS “REGENTES” DO PEIXE

Além do camisa 11, a Soteldo, pela esquerda, a missão de manter o ímpeto ofensivo da equipe de Jesualdo Ferreira. O venezuelano esticou a Jean Mota, que avançou pela direita e cruzou para a área. Marinho surgiu entre os zagueiros e cabeceou, mas a bola parou em boa defesa de Oliveira. Ainda na etapa inicial, Soteldo passou como quis pela direita e abriu caminho para Uribe. Porém, Adriano evitou o gol do colombiano.

O ‘FOGUETINHO’ SANTISTA

Após o Novorizontino esboçar uma reação na volta do intervalo, o Santos respondeu de maneira exemplar. Em contra-ataque de almanaque, Soteldo abriu caminho para Uribe. O colombiano aproveitou a exposição adversária, adentrou a área e, quando Oliveira foi aos seus pés, Uribe serviu Marinho. O camisa 11, com calma, concluiu para o gol vazio aos quatro minutos.

EXPULSÃO E INÍCIO DE BAQUE

Entretanto, o jogo ganhou contornos de terror na Arena Corinthians dois minutos depois. Após uma dividida de Uribe com Léo Santiago, o árbitro deu cartão vermelho direto para o atacante. A interpretação foi que o fato de ele entrar de sola colocou em risco o jogador do Novorizontino. O Tigre aumentou sua intensidade nas jogadas pelas pontas e diminuiu aos 12. Cléo Silva aproveitou uma brecha na zaga santista e bateu forte. A bola ainda tocou em Vladimir, que não impediu o gol nem a reação adversária.

MUITA CONTROVÉRSIA

Dois minutos depois, a polêmica entrou em campo na Arena Corinthians. O árbitro Vinícius Furlan marcou toque de mão de Diego Pituca ao tentar interceptar um jogada de Cléo Silva. O ângulo mostrado pelas imagens da TV indicou que a bola tocou na cintura do volante. Guilherme Queiroz cobrou rasteiro e igualou a partida.

GOLPE DE MISERICÓRDIA

Diante da sucessão de baques do Santos, o Novorizontino aos poucos foi dominando as rédeas e levou perigo especialmente em bolas alçadas para a área. Cléo Silva fez Vladimir se desdobrar para evitar um gol olímpico. A equipe de Jesualdo Ferreira, após as mudanças, tentou se reestruturar e deu trabalho especialmente com Arthur Gomes. O camisa 23 chutou de longe e exigiu Oliveira. Em seguida, desvencilhou-se da marcação e esticou a Anderson Ceará, que pegou mal na bola. Uma boa trama envolvendo Jobson terminou em finalização de Pará, longe do gol.

No entanto, uma “cartada” dupla do técnico Roberto Fonseca foi cruel para a tarde santista: aos 34 minutos, Nando e Batista entraram no gramado. No minuto seguinte, o atacante improvisado como lateral cruzou e Batista subiu entre os zagueiros. A bola carimbou no travessão, tocou nas costas de Vladimir e parou no fundo do gol. O Novorizontino, com mais calma, se despediu com vitória do Paulistão, enquanto resta ao Santos virar a página e pensar na Ponte Preta, no mata-mata da competição.

NOVORIZONTINO 3×2 SANTOS

Data-Hora: 26-07-20 – 16h
Estádio: Arena Corinthians, em São Paulo
Árbitro: Vinicius Furlan (SP) – 4,5 – A expulsão de Uribe foi questionável. Porém, pelo ângulo mostrado na televisão, o pênalti assinalado para o Novorizontino pareceu não existir.
Assistentes: Vitor Carmona Metestaine (SP) e Leonardo Tadeu Pedro (SP)

Cartões amarelos: Adilson Goiano, Guilherme Queiroz, Nando (NVT), Anderson Ceará (SAN)

Cartão vermelho: Uribe (SAN)

Gols: Marinho, 11/1T (0-1), Marinho, 4/2T (0-2), Cléo Silva, 12/2 (1-2), Guilherme Queiroz (pênalti), 14/2T (2-2), Batista, 35/2 (3-2)

NOVORIZONTINO: Oliveira; Lepu (Nando, 34/2T), Adriano, Bruno Aguiar e Reverson (Paulinho, 38/2T); Adilson Goiano (Bruno Santos, 19/2T), Léo Baiano e Vinícius Kiss (Pereira, intervalo); Guilherme Queiroz (Batista, 34/2T), Cléo Silva e Léo Santiago. Técnico: Roberto Fonseca

SANTOS: Vladimir; Pará, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan; Jobson, Diego Pituca (Taílson, 32/2T) e Jean Mota (Sandry, 18/2T); Soteldo (Anderson Ceará, 32/2T), Marinho (Arthur Gomes, 21/2T) e Uribe. Técnico: Jesualdo Ferreira

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