ALÉM DO VÔLEI, BERNARDINHO ESBANJA TALENTO COMO EMPRESÁRIO
O País tem acompanhado a trajetória de Bernardinho frente ao comando da seleção brasileira de vôlei. Ao todo, foram seis medalhas olímpicas: duas de bronze, quando foi técnico do time feminino; duas de prata e duas de ouro pela seleção masculina – a última teve um gostinho especial, conquistada na Rio 2016. Mas sua carreira de sucesso não se resume ao esporte. Ele é sócio da eduK, plataforma de cursos on-line (muitos deles de gastronomia), com mais de 1,2 milhão de usuários, e do restaurante Delírio Tropical, na capital fluminense, com foco nos orgânicos. A seguir, ele fala de seus hábitos à mesa.
Qual o curso da eduK você indica para quem quer começar a cozinhar?
Recomendo o Cozinhando em até 20 Minutos, com a chef Letícia Massula, voltado para quem se interessa por comida caseira, saudável e rápida.
E você gosta de cozinhar?
Não cozinho nada. Tenho, inclusive, uma história curiosa, quando meu filho Bruno ainda era criança. Ele falava para mim: “Pai, adoro esse seu ovo crocante”. O ‘crocante’ vinha dos pedacinhos da casca que acabavam caindo na hora em que eu quebrava os ovos. Ou seja, não sei nem fritar um ovo, literalmente.
O que não pode faltar na sua geladeira?
Hoje tenho hábitos mais saudáveis em casa: parei de consumir leite de vaca e damos prioridade aos de búfala e cabra. Patê de atum também gosto muito para qualquer lanche eventual em um pão ou torrada integral.
Qual foi o prato inesquecível que comeu?
Em Módena (1993), experimentei pela primeira vez o tortelli de zucca e nunca mais esqueci. Gosto muito de abóbora (zucca), é meu alimento preferido.
Quais são seus restaurantes favoritos no Rio?
O Delírio Tropical, para onde levei meus hábitos alimentares saudáveis, com ingredientes orgânicos e preço justo. Gosto também do Mr. Lam, Gero e do Manekineko. O local mais recente que descobri e levo minha família é o La Carioca Cevicheria Ipanema.
Quais foram as comidas mais curiosas que experimentou durante as viagens a trabalho?
Durante a Olimpíada de Pequim (em 2008) experimentei todos aqueles insetos exóticos da culinária asiática.
* Entrevista publicada na edição 213