Segunda fase de reabertura do comércio causa baixo impacto no Centro de BH

Expectativa é de que a circulação na Região Central aumente a partir das 11h, com a abertura do comércio varejista

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A segunda etapa da reabertura do comércio em Belo Horizonte começou nesta segunda-feira, duas semanas depois de a primeira fase ser instaurada. O movimento no início desta manhã na Região Central da capital mineira é intenso desde o recomeço da atividade comercial e segue constante, mas ainda distante de um dia comum pré-pandemia do novo coronavírus.

Até então, da primeira para a segunda fase, o movimento pouco cresceu. A expectativa é de que a circulação no Centro de BH aumente consideravelmente a partir das 11h, quando o comércio varejista de determinadas áreas pode reabrir. Esses estabelecimentos devem fechar às 19h. Já o atacadista tem horário de funcionamento estabelecido de 5h às 17h.

Ônibus e pontos ficaram movimentados, como já vinha acontecendo nas últimas semanas, mas sem lotações.
Segundo a prefeitura, 92% dos empregos de BH estarão ativos a partir desta segunda.Ainda de acordo com o Executivo, essa fase contempla 5.323 empresas e 8.137 Microempreendedores Individuais (MEIs). Essas atividades representam cerca de 15 mil empregos formais na cidade.

Os seguintes tipos de estabelecimentos têm permissão para reabrir nesta segunda:

  • Artigos usados (desde que já permitidos pela prefeitura)
  • Artigos esportivos, de camping e afins
  • Calçados
  • Artigos de viagem
  • Artigos de joalheria
  • Souvenires, bijuterias e artesanatos
  • Plantas, flores e artigos para animais (exceto comércio de animais vivos)
  • Bebidas (sem consumo no local)
  • Instrumentos musicais e acessórios
  • Objetos de arte e decoração
  • Tabacaria, armamentos, lubrificantes
Anteriormente, somente serviços considerados essenciais e os retomados em 25 de maio, quando se iniciou a reabertura do comércio em BH, estavam com funcionamento permitido. Na ocasião, voltaram a funcionar salões de beleza (exceto clínicas de estética), shoppings populares e comércios varejistas.
Apesar de todo envolvimento quanto à flexibilização do isolamento social durante em meio à pandemia, o secretário de Saúde de BH, Jackson Machado, alertou: “Flexibilizar significa, sim, uma exposição maior ao vírus. É importante que as pessoas continuem sem sair, a não ser para o essencial. É importante que as pessoas usem máscara. É importante que as pessoas higienizem as mãos com água e sabão ou com álcool gel”, disse, na última sexta-feira.
Em boletim epidemiológico divulgado nesse domingo, pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), BH já registrou 2.438 casos de coronavírus. Até agora, 59 pessoas morreram na capital mineira em decorrência da COVID-19.
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