Profissionais de tecnologia temem serem substituídos por inteligência artificial
Pesquisa mostra que 67% dos trabalhadores da área temem perder seus empregos para tecnologias emergentes
O crescimento de tecnologias como inteligência artificial (IA) e machine learning, por exemplo, vão automatizar diversas funções profissionais, e nem mesmo os profissionais do setor de tecnologia parecem estar a salvo.
Uma pesquisa divulgada pelo The Wall Street Journal, estima que 67% dos trabalhadores da área, nos EUA, temem perder seus empregos para tecnologias emergentes. Os funcionários de TI são os que mais se preocupam neste cenário.
A pesquisa foi feita com mil trabalhadores em período integral e meio período em diversos setores, incluindo 223 empregados no setor de tecnologia. Além da automação, 70% dos trabalhadores do setor se mostraram preocupados com a eliminação de seus empregos como resultado das consequências econômicas da crise. Já entre trabalhadores empregados por empresas de outros setores, essa preocupação atinge 57%.
Tim Zanni, líder da Indústria de Tecnologia da KPMG – que realizou a pesquisa – afirma: “Os trabalhadores da indústria de tecnologia estão mais próximos da tecnologia e, portanto, têm uma compreensão única, mais do que outras indústrias, da tecnologia e de suas capacidades”.
A reportagem do The Wall Street Journal diz que as empresas de tecnologia dos EUA perderam um recorde de 112 mil empregos em abril, apagando os ganhos totais de empregos no ano passado, segundo análise dos dados do Departamento do Trabalho pelo grupo comercial de TI CompTIA.
A publicação afirma que empregos na área de inteligência artificial estão se mostrando mais resilientes. A IDC estima que os empregos em IA poderiam aumentar em até 16% globalmente este ano, atingindo mais de 950 mil. Os ganhos estão sendo impulsionados pela forte demanda por recursos de IA, já que as empresas enfrentam as consequências da pandemia.
Isso significa que 40% das empresas em todo o mundo estão aumentando o uso da automação como resposta à pandemia, diz o jornal.
Via: Computer World