Caso Priscila: Perito criminal levanta dúvidas sobre morte de modelo
Priscila Bairros morreu com um tiro no peito no dia 20. O namorado da modelo, o delegado Paulo Bilynskyj, levou seis tiros e está internado
Ainda há muitas informações a serem desvendadas no caso da morte da modelo Priscila Delgado de Barrios, que foi encontrada sem vida no último dia 20, na casa do namorado, o delegado Paulo Bylinskyj, em São Bernardo do Campo. O delegado permanece hospitalizado após ter sido alvejado com seis tiros.
Priscila morreu supostamente após uma briga com o namorado no apartamento dele, onde ela estava morando. Eles iriam se casar no início de junho, segundo a família da modelo. De acordo com o namorado, numa crise de ciúmes, Priscila teria atirado seis vezes contra ele e depois, tirado a própria vida.
A família da modelo não acredita nessa versão. “Me mandou foto, né? Dos dois juntos. Daí na quarta-feira ele mata ela”, diz Marisa, mãe da modelo.
O perito Eduardo Llanos, formado pela polícia do Chile e ouvido pelo Domingo Espetacular, analisou a cena do crime.
Eduardo trabalha com perícias há 30 anos. Sobre o caso Priscila, ele analisou fotos e informações do inquérito envolvendo a modelo e o delegado, a começar pela falta de exame residuográfico que deveria ter sido feito em Paulo e não foi realizado no dia do crime.
“O chumbo fica por cinco a seis horas grudado no corpo, nas mãos, nas vestes. Porque ele não consegue penetrar nos poros, então ele vai sumir automaticamente”, diz o perito.