Maia defende marco legal sobre fake news e quer responsabilizar plataformas
Deputado citou o uso de robôs PF fez ação contra notícias falsas
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta 4ª feira (27.mai.2020) a criação de 1 marco legal que responsabilize as plataformas de redes sociais, como Twitter e Facebook, pela disseminação de notícias falsas.
“De alguma forma as plataformas digitais precisam ter alguma responsabilidade”, disse o presidente da Câmara. Ele afirmou que o debate já acontece no Brasil e no mundo.
Para Maia, é preciso “separar o que é crítica e o que é disputa política daquilo que é ameaça, agressão”. Nesses casos, não se trataria de uma questão de liberdade de expressão. Rodrigo Maia afirmou que quando se sentiu agredido dessa maneira, procurou a Justiça.
“O que não pode é essas estruturas serem usadas contras as instituições democráticas, como às vezes são usadas”, afirmou.
O deputado disse que a responsabilização das plataformas não seria pelos conteúdos divulgados, mas pelo monitoramento de quem publica. Citou os softwares usados para dar a impressão que uma determinada pauta tem mais apoio do que realmente tem, mais conhecidos como robôs, como exemplo negativo.
Ele também afirmou que o setor muda muito rápido. “Às vezes uma lei que é aprovada hoje é velha daqui a 2 meses, 2 anos”, disse Rodrigo Maia.
Mais cedo, a Polícia Federal deflagrou operação contra fake news. Entre os alvos estão aliados do presidente Jair Bolsonaro, inclusive deputados.