Coronavírus: OMS adverte que poderá haver uma segunda onda de contágio e ainda mais violenta

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Após o surto de COVID-19 se alastrar para outros países, como Estados Unidos e Brasil, alguns países europeus que tiveram um grande surto de contágio, como Espanha, Itália e França, tiveram um pequeno alívio ao ver seus números de contaminados e mortos diminuírem.

Com isso começaram a relaxar as medidas de restrição e isolamento e passaram a permitir atividades físicas ao ar livre e a afrouxar as restrições de trânsito, assim como também estão recebendo mais autorizações a sair de casa. Aos poucos os países europeus vão voltando ao estilo de vida normal.

Mas o diretor da Organização Mundial da Saúde na Europa, Hans Kluge, alerta que uma segunda onda de contágio pode acontecer em vários lugares do mundo que já estão voltando ao normal. Para Kluge, esse não é o momento de comemorar, mas de se preparar para o futuro.

Kluge enfatiza que a queda do número de contágios nesses países não significa que a pandemia caminha para um fim e ressalta que o epicentro do novo coronavírus na Europa está concentrado no leste continente, nas regiões ao redor da Rússia e Ucrânia.

O diretor alerta ainda sobre a possibilidade de um surto duplo de contaminações. Para ele, a próxima onda de contágios pode acontecer no segundo semestre do ano, quando começa o outono no hemisfério norte. Com isso, os novos contágios por coronavírus pode acontecer ao mesmo tempo que outros vírus, como gripe comum ou influenza, ou até mesmo sarampo, por exemplo.

“Estou muito preocupado com uma onda dupla. No outono [do hemisfério norte], poderíamos ter uma segunda onda de covid-19 e outra de gripe ou sarampo sazonais. Dois anos atrás, tínhamos 500 mil crianças que não tomaram a primeira dose da vacina contra o sarampo”, alertou Kluge.

Hans Kluge espera que os países não relaxem as medidas de restrição, mas que sigam o exemplo de países escandinavos e asiáticos, que já esperam uma nova onda de contágios e já se preparam para contê-la de forma mais rápida e eficiente.

Cingapura e Japão entenderam desde o início que este não é um momento de comemoração, é um momento de preparação. É o que os países escandinavos estão fazendo, eles não excluem uma segunda onda, mas esperam que ela seja localizada e que possam passar por ela rapidamente.

Hans Kluge
Diretor da Organização Mundial da Saúde na Europa

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Fonte tudocelular
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