MBL vira alvo em atos pró-Moro, denuncia agressões e acusa membros do PSL

“Sempre fizemos manifestações pacíficas nesses quase 5 anos de existência do movimento. Repudiamos essa violência.”

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O MBL (Movimento Brasil Livre) virou alvo dos atos que ele próprio convocou para este domingo (30) em São Paulo e no Rio de Janeiro. O movimento, que se orgulha de ter protagonizado no passado manifestações pacíficas contra o PT e a ex-presidente Dilma Rousseff, diz que houve focos de violência nas duas capitais.

Pelo Twitter, o MBL conta que um grupo se aproximou de seu carro de som na Avenida Paulista e agrediu “ativistas no meio de famílias e crianças”.

Segundo o MBL, a Polícia Militar de São Paulo deteve os agressores. Eles teriam sido identificados como “assessores do PSL” no estado.

Já o site do Estadão diz que o tumulto começou quando aproximadamente 20 membros do grupo Direita SP se dirigiram ao local do veículo do MBL. Eles tacharam o movimento de “traidor” e “pelego”. Com megafone, manifestantes gritavam: “MBL, vai tomar no c*”.

Os ânimos se exaltaram entre representantes dos dois grupos, e a PM interveio para evitar que o desentendimento tomasse maiores proporções.

O motivo da tensão é o fato de o MBL não estar mais apoiando explicitamente o presidente Jair Bolsonaro. Tanto o movimento liderado pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) quanto o Vem Pra Rua não participaram dos atos favoráveis a Bolsonaro no fim de maio.

O coordenador do MBL-BH, Ivan Gunther, ratificou que o PSL, partido do presidente, está implicado na briga. “Enquanto eles tentam dividir o Brasil, nós trabalhamos.”

No capital fluminense, o MBL também foi alvo de ofensas de integrantes do Direita Rio de Janeiro. O clima ficou tenso, quando parte dos apoiadores do ex-juiz Sérgio Moro começou a gritar contra integrantes do movimento, chamando-os de “traidores” e “vendidos”. O MBL denuncia que um membro da organização local levou um soco.

Neste vídeo, o coordenador do MBL Renan Santos mostra imagens das supostas agressões no Rio e em São Paulo:

Os atos deste domingo ocorreram em cerca de 90 cidades brasileiras em todos os estados, segundo o G1. Os manifestantes defenderam o ministro da Justiça, Sérgio Moro, a Operação Lava Jato, o pacote anticrime de autoria de Moro e a reforma da Previdência.

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Fonte Huff Post Brasil
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