Juju Salimeni relembra depressão: “Ano passado foi o pico”
Apresentadora e musa fitness falou sobre como conseguiu encarar depressão e ansiedade com acompanhamento, medicamentos e ajuda de amigos e familiares
Juju Salimeni deu mais detalhes sobre o período conturbado em que bateu de frente com a depressão e as fortes crises de ansiedade. A apresentadora e musa fitness de 33 anos de idade bateu um papo com Quem sobre o assunto e disse que 2019 foi o ponto mais tenso.
“Há uns anos tive depressão e, no ano passado, foi o pico dessa depressão. Junto com uma separação, foi bem difícil e o que foquei foi cuidar do corpo, fiz meus trabalhos e me dediquei muto a treino e dieta, pra que eu não me deixasse consumir pela tristeza e pela depressão. E isso ajudou demais!”, começou ela, que viu sua relação com Felipe Franco chegar ao fim em junho de 2019.
Porém, o acompanhamento médico foi essencial. “Fiz tratamento com terapia, psiquiatra, espirituail também – que acredito muito – e foi todo um conjunto. Quando melhorei, eu estava melhor em tudo. Foi um trabalho de recuperação total”, comemorou Juju.
“Tenho tudo, sou abençoada no meu trabalho e família, mas eu só saía de casa pra fazer treino. O que eu achava legal era ficar na cama vendo TV. Eu pensava: ‘ah, eu já me arrumo pra trabalhar’ e não queria me arrumar pra sair. Chegou a um ponto q eu precisava de ajuda, aí veio a separação, e tudo piorou”, completou ela. “Mudei de casa, de relações de amigos, me separei. Foi uma mudança muito brusca. Tinha que me recuperar ou não ia conseguir mais viver. Tive ajuda de amigos mais próximos e da minha mãe também.”
E hoje recuperada, Juju alerta que fica de olho para que a depressão, sempre à espreita, não volte a lhe atacar. Isso, claro, sem contar a ansiedade, que também é tratada com acompanhamento.
“Me encontrei como mulher, como profissional, estou feliz comigo mas a ansiedade a gente convive diariamente com ela. Sei que sou assim. Se eu brigar com alguém, não vou dormir a noite inteira. A gente tem que conviver. Tomo remédio diariamente, que ajuda a controlar esses picos de ansiedade. com acompanhamento do psiquiatra e as doses estão diminuindo. Logo devo estar liberada. Não é nada forte, que me deixa com sono. É pra realmente não ter os picos”, explicou.
Juju também disse que evita coisas que podem ser gatilhos para depressão e ansiedade. “Sempre me cercvo de coisas positivas. Não carrego coisas negativos. Tento estar sempre pensando no positivo e acho que isso mantém a gente bem”, contou Juju, que ainda deu dicas de como lidar diante de uma forte crise de ansiedade.
“Vem medo, agonia, tudo fica no corpo, você sente tudo fisicamente. Quando você consegue controlar, você não deixa esses sentimentos aumentarem. Vamos pensar, respirar, ‘não vou entrar em crise, não vou morrer por isso, já tive outras vezes e sobrevivi, vai passar’. Muita gente não tem esse controle e hoje eu tenho. Por isso que é bom acompanhamento com terapia e psiquiatra, e quando vai acompanhando, vai tirando o remédio. É bom procurar pra ter qualidade de vida. É horrível. Só quem sente sabe. Mas seguir com a cabeça no lugar, controlar seus pensamentos. não deixar a ansiedade te controlar”, finalizou Juju.