As feiras livres de Araguaína reabriram neste fim de semana após a prefeitura da cidade flexibilizar algumas regras de funcionamento. No primeiro dia da reabertura, neste sábado (11), era possível perceber que parte dos trabalhadores e clientes ainda não se adaptaram as novas normas. Em alguns pontos, foram registradas aglomerações.
Na maioria das barracas, foi respeitada a distância mínima e as regras de higiene. Alguns comerciantes estavam sem máscaras e só colocaram a proteção depois que fiscais da prefeitura chamaram a atenção. Idosos também foram vistos trabalhando e fazendo compras. A recomendação para eles é que permaneçam em casa e peçam a algum familiar para ir até locais do tipo quando precisarem de algo.
“Pra não prejudicar os outros feirantes, tem alguns que precisam ter consciência do que está acontecendo. É para prevenir também a gente, né”, criticou a doméstica Nélia Dias.
Quem já se adaptou às regras, acabou descobrindo na crise novas oportunidades. A barraca da Nilva da Silva foi uma das primeiras a aderir ao serviço de entregas e ela acabou recebendo uma demanda ainda maior do que a estava esperando.
“Tem o pessoal do delivery agora que estão ligando bastante. Tá tendo bastante ligação, eles não estão dando conta mais das entregas, vão ter que treinar outras pessoas para poder atender os pedidos”, conta ela.
O trabalho é feito em parceria com o Sebrae. As encomendas podem ser feitas tanto por telefone como pelos aplicativos de mensagem.
“Ele já tem o cardápio em mãos, então ele escolhe qual o item que ele vai querer comprar. Este pedido cai aqui na nossa central de pedidos. É feita a distribuição destes ingredientes deste pedido para os feirantes, monta-se o kit, ensacola-se esses produtos e passa para os mototáxis fazerem a entrega”, explica o gerente regional do Sebrae, Joaquim Quinta Neto.