PF deflagra operação contra suposto esquema de funcionários fantasmas no Tocantins

Cerca de 80 policiais federais cumprem 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça.

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 17, em conjunto com a Procuradoria-Geral da República, a Operação Assombro, para desarticular organização criminosa suspeita de desviar dinheiro público por meio da contratação de funcionários “fantasmas” no Estado do Tocantins. Cerca de 80 policiais federais cumprem 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça, nas cidades de Palmas/TO, Araguaína/TO e Dueré/TO.

 

A ação é resultado de investigações conduzidas pela Polícia Civil nas primeiras fases da Operação Catarse, desencadeada em dezembro de 2018.

 

Os investigados são suspeitos de atuarem na contratação de funcionários “fantasmas” para desvio de dinheiro em favor de particulares e desvio de finalidade, com o intuito de angariarem apoio político-eleitoral.

 

Além da obtenção de novas provas, a PF afirma que, com as ações de hoje, busca-se interromper a continuidade das supostas ações criminosas, delimitar a conduta dos investigados, melhor dimensionar a quantidade de funcionários “fantasmas”, identificar e recuperar ativos frutos dos desvios, além de resguardar a aplicação da lei penal.

 

Os suspeitos poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

 

Operação Catarse

 

A Operação Catarse foi iniciada em 6 de dezembro de 2018 e, desde então, vários mandados já foram cumpridos na Capital, Paraíso do Tocantins, Natividade, Araguaína e em Porto Nacional.

 

Em junho de 2019, na última fase realizada, a Operação Catarse cumpriu dois mandados judiciais de busca e apreensão pela Polícia Civil, em Araguaína, Conforme o delegado José Anchieta de Menezes Filho, à época, os suspeitos de crimes contra a administração pública foram lotados na extinta Secretaria Geral de Governo e nunca comprovaram o exercício de suas funções públicas. Ambos moram em Araguaína.

 

Em abril do mesmo ano, a Civil tinha cumprido seis mandados de busca e apreensão, sendo cinco em Palmas e um em Natividade. Os mandados ocorreram através da Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (DRACMA), de Palmas. O mandado na cidade de Natividade aconteceu na casa de um ex-secretário extraordinário de Integração Governamental do governo do ex-gestor Marcelo Miranda.

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Fonte t1noticias
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