Garçom que atendeu Bolsonaro em churrascaria nos EUA vai a hospital após dor de garganta
Franklin Oliveira recepcionou comitiva na churrascaria Steak Brasil, em Miami, e tirou foto com o presidente
WASHINGTON — O garçom Franklin Oliveira, que recebeu o presidente Jair Bolsonaro no último domingo na churrascaria Steak Brasil, em Miami, está no hospital Jackson Memorial para realizar o teste do coronavírus. Franklin afirma que está com dor de garganta há dois dias e que foi ao hospital por precaução, para evitar a propagação do vírus.
– Eu atendi domingo a comitiva do presidente Jair Messias Bolsonaro e o presidente (sic) da Secom atestou positivo hoje de manhã, então achei interessante vim fazer o exame, porque eu fui o garçom da mesa deles, e eu já estou com dor de garanta desde ontem, hoje se agravou um pouquinho mais quando acordei.
Nos hospital, Franklin foi questionado sobre se havia tinha passado por países por onde o vírus se propagou e se tinha tido contato com alguém que tenha contraído o vírus.
– Eu sei que o vírus não tem tanto poder contra a gente que é jovem, mas é mais uma preocupação com as pessoas idosas, para não propagar o vírus para tentar ter um controle do avanço do coronavírus. Por isso achei interessante vir e fazer o exame e ficar com a consciência tranqüila, saber que não sou o propagador do vírus.
Segundo Franklin, o consulado do Brasil em Washington orientou que devem procurar um hospital para fazer o exame as pessoas que apresentaram sintomas. Apesar de ter plano de saúde, o hospital ainda não confirmou que, mesmo tendo tido contato com alguém infectado, realizará o exame no garçom. Franklin disse ainda que na sexta-feira o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) decidirá se ele pode fazer o teste.
Nesta quinta-feira, foi confirmado que o secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, está com o novo coronavírus. O presidente Jair Bolsonaro passou a ser monitorado e passou por exame para detectar a doença. Wajngarten participou da comitiva da viagem presidencial aos EUA e esteve com o presidente dos EUA, Donald Trump, em jantar no sábado. O governo brasileiro já comunicou o caso às autoridades norte-americanas. Trump disse que não está preocupado.