Oferta restrita mantém boi gordo com preços firmes no Brasil
Apesar de contar com algum avanço nas escalas de abate, os frigoríficos esbarram na conjuntura de oferta ainda restrita em meio a uma ótima capacidade de retenção dos animais no pasto por parte dos pecuaristas
O mercado físico do boi gordo segue com preços firmes. O analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, apesar de contar com algum avanço nas escalas de abate, os frigoríficos
esbarram na conjuntura de oferta ainda restrita em meio a uma ótima capacidade de retenção dos animais no pasto por parte dos pecuaristas.
“O regime regular de chuvas persiste em março, mantendo as pastagens em boas condições, permitindo a retenção do gado no campo como estratégia recorrente para o produtor”, pontuou.
Em São Paulo, os preços do mercado à vista seguiram em R$ 203 a arroba. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços permaneceram em R$ 197 a arroba. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 195 a arroba. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado continuou em R$ 195 a arroba. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço permaneceu em R$ 186 a arroba.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram entre estáveis a mais altos. “Em linha com a ótima reposição entre atacado e varejo durante a primeira quinzena do mês, o consumo de carne bovina está mais aquecido. Já para a segunda quinzena a expectativa é de uma reposição mais comedida, avaliando o menor apelo ao consumo no decorrer deste período.”, disse
Iglesias.
O corte traseiro passou de R$ 14,40 o quilo para R$ 14,50 o quilo. A ponta de agulha permaneceu em R$ 11,45 o quilo. Já o corte dianteiro seguiu em R$ 12,00 por quilo.