Seleção feminina de vôlei se reabilita na Liga das Nações
O Brasil reencontrou o caminho das vitórias na Liga das Nações feminina de vôlei. Nesta quarta-feira, em Lincoln, nos Estados Unidos, reabilitação diante da Coreia do Sul, comandada por Stefani Lavarini, por 3 sets a 0, parciais de 25-17, 25-16 e 25-11.
Resultado essencial para manter a Seleção Brasileira dentro do grupo de classificação para as finais da VNL. Agora são cinco vitórias e três derrotas, fazendo a equipe de José Roberto Guimarães totalizar 16 pontos, em sexto lugar, o limite para avançar.
À frente do Brasil estão Turquia e Itália (sete vitórias e 21 pontos cada), China, Estados Unidos e Polônia (seis triunfos e 18 pontos – americanas têm um jogo a menos). Na cola brasileira está a Sérvia, com cinco vitórias e 15 pontos.
Admito que foi um pouco estranho ver Macris, Gabi, Natália, Léia e Mara de um lado, com Lavarini do outro. A ligação construída por eles no Itambé/Minas, culminando com quatro títulos na temporada, vai demorar um pouco para ser desfeita.
Contra as ex-comandadas, o italiano não conseguiu impor a dificuldade da véspera, quando levou os Estados Unidos para uma disputa de quatro sets, com algumas parciais mais apertadas.
O Brasil teve como mérito a paciência no ataque. Cientes de que as coreanas defendem demais, as jogadoras brasileiras não demonstraram afobamento em tentar duas, três, quatro vezes até a marcação de um ponto. E isso nem sempre acontece contra adversários asiáticos.
A destacar ainda a consistência do passe, permitindo a Macris trabalhar quase todo o jogo com a bola nas mãos.
A capitã Natália foi titular, jogando apenas o set inicial. E deixou boa impressão mais uma vez, colocando no chão seis das oito bolas recebidas. Gabi foi a maior pontuadora, com 14.
A facilidade no jogo permitiu a Zé Roberto rodar a equipe. Lara entrou na vaga de Bia e ficou do meio do segundo set em diante, Roberta entrou no lugar de Macris para começar o terceiro. Natinha e Mayany também atuaram na parcial final.
Do lado da Coreia, a estrela Kim Yeon Koung, assim como a ex-companheira Natália, jogou apenas o primeiro set. Sem ela, com uma atuação mais apagada de Kim Heejin e uma dificuldade para usar as centrais, faltou poderio ofensivo para a equipe.
Nesta quinta-feira, o Brasil encerrará a terceira etapa contra as americanas, donas da casa, às 21h30 (de Brasília). O clássico vale a permanência verde-amarela no G6 e aquele ânimo extra para a sequência da VNL em caso de novo triunfo.